A RELAÇÃO MENTE-CORPO PARA OS JUDEUS DA ANTIGUIDADE E A CRÍTICA DE VOLTAIRE CONTRA OS CRISTÃOS DUALISTAS
DOI:
https://doi.org/10.29327/2148040.3.2-3Palavras-chave:
Voltaire, monismo, dualismo, condicionalismo, menteResumo
Voltaire, que era deísta, critica incisivamente os cristãos em vários de seus escritos. Contudo, uma de suas acusações pode estar correta, se suas premissas forem verdadeiras: ele assevera que os cristãos dualistas – ou seja, os que creem que nossos corpos são comandados por uma alma imortal através do cérebro – são incoerentes porque o livro que seguem – a Bíblia, a qual ele desprezava – não contém tal conceito, especialmente em sua porção hebraica. Ele assevera que o ensino do Antigo Testamento é monista, ou seja, a “alma”, ou a mente, acontece no próprio corpo enquanto vivo, sem o auxílio de uma entidade imaterial, eterna e independente do corpo. Ele insinua ainda que o conceito de alma imortal entre os cristãos teria surgido cerca de dois mil anos depois da época do Pentateuco, advindo da filosofia grega e se infiltrado no cristianismo. Para verificar a veracidade dessas afirmações específicas de Voltaire, este trabalho discorre sobre o conceito de mente e corpo na Bíblia e como isso era compreendido entre os hebreus na antiguidade. Também são analisadas as implicações da crença da alma imortal sobre a fé e a sobre a saúde mental, caso Voltaire tenha razão nesse assunto.
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